7 cuidados essenciais a serem tomados com crianças com deficiência

A educação nos primeiros anos é fundamental para um desenvolvimento saudável, tanto na parte física quanto na parte emocional. Alguns cuidados são essenciais para crianças com deficiência, pois elas precisam de uma atenção maior e algumas adaptações para ter uma infância sadia.

É normal que as famílias não estejam preparadas para receber crianças com deficiência, afinal, não estão acostumadas com essas diferenças no cotidiano. Por isso, é fundamental buscar mais informações para receber a criança da melhor maneira, garantindo todos os cuidados necessários.

Neste artigo, apresentaremos 7 cuidados essenciais a serem tomados com crianças com deficiência. Confira nossas sugestões!

1. Procure informação de qualidade

Hoje o que não falta é informação disponível a todo momento. Podemos consultar sobre os mais diversos assuntos na internet e obter respostas de todos os tipos. Isso é ótimo, porém, deve ser utilizado com cautela. Busque sempre informação de qualidade a respeito de doenças ou deficiência. 

Procure boas fontes de pesquisa, como instituições conceituadas, hospitais, médicos reconhecidos, estudos científicos, associações, entre outras, e ainda assim, utilize toda informação adquirida com cuidado. Uma boa pesquisa nessa fase pode evitar problemas no futuro, portanto, vale a pena dedicar seu tempo e atenção para aprender mais sobre este tema.

Converse sempre com os profissionais que acompanham o desenvolvimento do seu filho, como médicos, terapeutas, fonoaudiólogos, fisioterapeutas, entre outros. Esses profissionais sabem quais situações devem ser consideradas como válidas para as crianças e aquilo que não deve ser colocado como preocupação.

2. Estabeleça uma rede de apoio

Outro ponto muito importante é estabelecer uma rede de apoio para a família, ou seja, encontrar pessoas com quem se pode contar, o que pode ser necessário em diferentes momentos da vida. É possível encontrar um grupo ou pessoas isoladas que ofereçam acolhimento, espaço para diálogo e apoio, seja emocional ou logístico. 

Amigos podem ajudar, avós disponíveis para cuidar da criança, entre outras pessoas. Esse apoio é fundamental para que os pais possam fazer atividades que são necessárias no dia a dia, como ir ao médico, fazer compras, entre outras tarefas. Essa rede de apoio também pode contribuir com informações e troca de conhecimento.

Outra possibilidade é buscar associações e grupos que estão acostumados a lidar com essas situações. Nesses ambientes é normal encontrar pessoas que passaram por isso no passado e aqueles que estão passando simultaneamente. Encontros, sugestões, ideias e outros conhecimentos são adquiridos nessas situações.

3. Priorize a segurança

É essencial para o desenvolvimento de uma criança um ambiente em que ela se sinta segura, amada e protegida. Portanto, busque acolher nos momentos em que a criança se sentir insegura, demonstre amor nos momentos em que ela errar. Aceite como ela é e trabalhe para que ela se aceite desta forma também.

Não esqueça de preparar a sua casa para que ela possa se locomover e brincar livremente sem perigo de se machucar. Prepare o ambiente para a liberdade desta criança. No entanto, fuja da superproteção, pois ela acaba prejudicando a autonomia e independência tão necessárias para o desenvolvimento.

4. Faça acompanhamento médico regular

Diante do grau de deficiência da criança, ela precisará de uma equipe multidisciplinar para acompanhar seu desenvolvimento. Médicos, fisioterapeutas, fonoaudiólogos, terapeutas e professores especializados podem ser necessários para que todo estímulo possível seja proporcionado.

Atente-se em cuidar também da vida emocional deste pequeno, considere que ele enfrentará diversas situações em que precisará de muito apoio e orientação psicológica. A criança precisa entender sobre sua deficiência, e, em muitos casos, lidar com o preconceito de falta de aceitação em diversos ambientes.

A terapia ocupacional desempenha um papel muito importante neste processo, promovendo qualidade de vida para as pessoas com deficiência, por meio do lúdico e recursos terapêuticos que melhoram os tratamentos realizados. Além disso, incentivam a independência e autonomia, facilitando a execução de tarefas simples do dia a dia.

5. Invista no uso de tecnologias para melhorar a autonomia

Para as crianças com deficiência, a tecnologia veio para facilitar diversas tarefas do dia a dia e colaborar com o processo de autonomia. Algumas dificuldades funcionais podem ser supridas com o uso da tecnologia e isso é fantástico. Não desperdice esse avanço, disponibilize isso para a criança.

As barreiras e dificuldades encontradas diante da deficiência, muitas vezes podem ser solucionadas com o uso da tecnologia assistida, que é um direito da pessoa com deficiência, possibilitando que ela leve uma vida normal.

Existem inúmeras ferramentas disponíveis que podem facilitar a locomoção, a adaptação de determinados aparelhos, entre outras atividades. Isso deixa o cotidiano da família, e da criança com deficiência, mais leve.

6. Proporcione convivência em sociedade

É muito importante que crianças e jovens com deficiência convivam normalmente em sociedade. Passear no shopping com amigos, ir ao parque, utilizar transporte público, estudar, ir ao cinema e, até mesmo, namorar, são exemplos de atividades que incentivam a convivência em sociedade, de forma a aprender a lidar com as situações e pessoas diferentes.

Isso também estimulará a autonomia e independência, aumentando a autoconfiança de que ela é capaz de viver em sociedade como qualquer outra pessoa. A vida em isolamento não faz bem tanto para a saúde mental quanto para a saúde física das crianças, sendo fundamental a convivência em grupo.

7. Ofereça brincadeiras adaptadas

Procure brincadeiras que possam envolver crianças com deficiência e crianças sem deficiência, de forma que elas possam brincar juntas sem diferenciação de nível de facilidade. O brincar é muito importante na infância, pois desenvolve características que são fundamentais para o desenvolvimento, como raciocínio lógico e criatividade.

Materiais com sons, texturas diferentes, cores vibrantes, tudo isso pode facilitar o entendimento da brincadeira. Mudar algumas regras ou passar as orientações em linguagem de sinais, também são exemplos de adaptações que geram inclusão.

Neste artigo, mostramos alguns dos principais cuidados a serem tomados com crianças com deficiência. Tão importante quanto as dicas dadas, é sempre dar carinho e ter paciência com a criança no dia a dia. Desse modo, a infância será saudável, proporcionando um desenvolvimento completo.

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