[Filmes do Mês] “Diferente não é inferior”
Nossas dicas de filmes para o mês de Janeiro são leves e divertidas, como o verão! Nessa época de férias, o melhor jeito de passar o tempo livre é assistindo histórias descontraídas e inspiradoras.
Por isso, separamos para este mês, filmes que farão você rir, se emocionar e se impressionar. Venha conferir nossa lista!
A Família Bélier (La Famille Bélier)
“A Família Bélier (La Famille Bélier)” é uma história pouco convencional: Uma família de interior em que todos os integrantes são surdos e mudos. Mas, a filha mais velha, Paula, é a exceção. Eles vivem em uma cidade pequena e se sustentam com a venda de queijos. E, devido a suas limitações, Paula é a responsável por ser a intérprete dos pais e do irmão.
Tudo ia bem, até Paula descobrir que tem talento para música. Um professor enxerga seu potencial e lhe oferece a oportunidade de estudar em uma concorrida escola de canto em Paris. É uma oportunidade única, mas, para isso, ela precisa ir embora da cidade, deixando a família sem apoio.
Com personagens cheios de personalidade, a trama acaba sendo leve, cômica e emocionante. O filme de Eric Lartigau foi muito elogiado pela crítica, principalmente pela atuação de Karin Viard, François Damiens e da novata Louane Emera (que foi descoberta no reality show The Voice da França).
Galera do Mal (Saved!)
“Galera do Mal (Saved!)” é uma obra que segue a linha dos filmes adolescentes americanos. Passada em uma escola evangélica, a história fala sobre a vida dos estudantes adolescentes, e sobre os dramas da idade.
Passando por muitos tabus sociais (como a gravidez na adolescência, sexualidade e deficiência), o filme põe em pauta a discussão de princípios e formação de identidade. Aqui as pessoas com deficiência são retratadas pela figura de Roland. Ele vive em uma cadeira de rodas e, por isso, é muito dependente de sua irmã, Hilary. Na trama, o personagem busca mais visibilidade e independência, mostrando que pode ser muito mais que uma sombra da irmã.
O longa de 2004 tem roteiro e direção de Brian Dannelly, e é estrelado por Jena Malone, Mandy Moore e Macaulay Culkin.
Temple Grandin
“Temple Grandin (2010)” é um filme muito elogiado entre os críticos, e com muitas indicações à prêmios mundialmente importantes. A história contada é de Temple Grandin, que é autista, assim como é uma das cientistas mais importantes da área de Zootecnia.
O filme retrata desde o princípio do interesse de Temple por pecuária (quando ela vai passar férias na fazenda de uma tia). Passando pelo seu sucesso como pesquisadora da área, além disso, suas dificuldades que enfrentou em conquistar seu espaço sendo autista e mulher. Chegando até o momento em que ela consolida suas pesquisas e vira professora.
O telefilme dirigido por Mick Jackson soube tratar o tema com a leveza e a força necessárias, e isso se deve muito a grande atuação de Claire Danes.
Kelly & Cal
As responsabilidades da vida adulta podem lhe tirar muitos sonhos da juventude. Dessa forma, “Kelly & Cal” fala sobre essas mudanças e sobre como a amizade pode resgatar a confiança e ousadia que perdemos com o passar dos anos.
Kelly é uma mãe de primeira viagem, que entra em desespero quando finalmente tem que encarar o grande compromisso de criar um bebê. Mas em meio aos problemas, ela se aproxima do vizinho, Cal, que lhe ajuda a levar algumas questões com mais leveza.
No filme, Cal é um jovem de 17 anos que usa uma cadeira de rodas e é inconformado com a monotonia do lugar onde mora. Juntos eles encontram a emoção necessária para tornar suas vidas mais divertidas.
O longa é dirigido por Jen McGowan, e seu elenco é composto por Juliette Lewis, Jonny Weston e Cybill Shepherd.
Hoje Eu Quero Voltar Sozinho
“Hoje Eu Quero Voltar Sozinho” é um filme brasileiro que nasceu a partir do sucesso do curta-metragem “Eu Não Quero Voltar Sozinho”. Em ambas as obras, os assuntos centrais são: o primeiro beijo e o primeiro amor. Com o diferencial da inclusão, afinal o protagonista tem deficiência visual.
Aqui o foco principal é Leonardo, um menino cego que estuda em uma escola que não tem estrutura para receber alunos com deficiência. A princípio a história se desenrola a partir da chegada de um novo menino à escola, Gabriel, que desperta o interesse do personagem principal. Com isso, “Leo” começa a enfrentar as inseguranças do primeiro amor e o medo da rejeição.
Cativante pela inocência e delicadeza com que as questões foram colocadas, o longa de Daniel Ribeiro expõe um problema comum a muitas pessoas na fase da adolescência, e põe em pauta assuntos polêmicos, como o preconceito contra pessoas com deficiência e o homossexualismo. Os atores Ghilherme Lobo, Fabio Audi e Tess Amorim compõe o elenco do filme. Disponível no Netflix. Disponível no Netflix.
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