Atletas paralímpicos: conheça as histórias de superação!
É no esporte, que algumas pessoas com deficiência encontram a força necessária para se superarem. No Brasil, muitos atletas paralímpicos se destacam.
Afinal, uma das maiores preocupações da pessoa com deficiência é a de não conseguir alcançar independência ou realizar seus sonhos, por conta das limitações. Mas grandes historias podem nós ajudar a juntar a coragem necessária para buscar nossos sonhos. Com um pouco de estímulo e capacidade de adaptação, é possível alcançar muitas realizações.
Se você quer conhecer um pouco mais sobre a trajetória e os feitos de alguns desses atletas, continue a leitura e confira!
Daniel Dias
Daniel Dias é um nadador paralímpico brasileiro da cidade de Camanducaia, no interior de Minas Gerais. Afinal, ele é, atualmente, o maior medalhista paralímpico do mundo em seu esporte, com um total de 24 medalhas.
O atleta nasceu com uma má-formação congênita, sem as mãos e os pés. Mas com apenas 3 anos de idade, passou por uma cirurgia para uso de prótese, o que ajudou a aumentar sua qualidade de vida.
Aos 30 anos, Daniel é detentor de 5 recordes mundiais. São eles: medalhas de ouro nos jogos Parapan-Americanos (são oito medalhas ao todo), nado de 100m e 200m livre, 100m costas e 200m medley.
Além disso, recebeu o Prêmio Laureus de melhor atleta paraolímpico em 2008, 2012 e 2016. Em 2008, ele se tornou o quarto brasileiro a receber este prêmio, junto com Pelé, Ronaldo e o skatista Bob Burnquist.
Clodoaldo Silva
Antes de Daniel Dias, Clodoaldo Silva foi o maior medalhista paralímpico brasileiro na natação. Clodoaldo teve complicações durante o parto, e a falta de oxigenação no cérebro causou sequelas na mobilidade e coordenação motora.
Conhecido como Clodoágua, o atleta teve contato com a natação como uma terapia reabilitante, em 1996. E em 2000 já estava participando das olimpíadas de Sydney, onde conquistou 3 medalhas de prata e 1 de bronze.
Suas 6 medalhas de ouro vieram em 2004, nos jogos paralímpicos de Atenas. Clodoaldo hoje em dia dedica-se também à militância política pelos direitos das minorias.
Terezinha Guilhermina
Nascida em Esmeralda (MG), Terezinha é uma das maiores velocistas brasileiras, participando tanto de corridas individuais quanto de revezamento.
A atleta nasceu com retinose pigmentar, uma doença que causa a perda gradativa da visão. Ela é de uma família humilde de 12 irmãos, sendo que 5 deles também possuem deficiência visual.
Além de jogos Pan-Americanos e de várias pratas e bronzes, Terezinha tem 3 medalhas de ouro em Olimpíadas. Sendo 2 conquistadas nas Olimpíadas de Londres, em 2012, e uma nas Olimpíadas de Pequim, em 2008.
Vale lembrar que, dentro de cada esporte, há várias categorias para que nenhum atleta fique em desvantagem. Terezinha, por exemplo, disputa pela classe T11.
Antônio Tenório
Antônio Tenório da Silva é um dos maiores nomes do judô nacional, tendo conquistado suas primeiras medalhas em Atlanta (EUA), 1996.
Ao contrário dos atletas anteriores desta lista, o judoca não nasceu com a sua deficiência, mas perdeu a visão ao longo da vida; primeiro a do olho esquerdo, aos 13 anos, e depois a do olho direito.
Antônio já praticava o esporte, mas com a perda da visão, mudou para a categoria paralímpica. Além de ser tetracampeão mundial, é o único atleta a obter 4 medalhas de ouro seguidas no judô paralímpico.
Lia Maria Soares Martins
Lia Maria é uma das maiores jogadoras de basquete em cadeira de rodas do Brasil. Assim como Antônio Tenório, ela não nasceu com deficiência, mas perdeu a perna direita aos 17 anos em um acidente de carro.
Graças à cadeira de rodas específica para esportes, Lia é capaz de fazer ágeis manobras e já foi destaque em 3 olimpíadas. Além da rotina de jogos e treinos, Lia também se dedica ao incentivo ao esporte e à busca por novos talentos.
Yu Chui Yee
Yu Chui Yee, de Hong Kong, é a recordista mundial na categoria feminina da esgrima em cadeira de rodas. Ela já conquistou 7 medalhas de ouro, 3 de prata em 1 de bronze, ao longo de 4 paraolimpíadas.
Apesar de utilizar cadeira de rodas, Yu não tem comprometimento de força e coordenação no braço direito, o que a permite manusear a arma.
Além de ser uma das atletas paralímpicas mais importantes da atualidade, Yu ainda sobreviveu a um raro câncer nos ossos, aos 11 anos, o que resultou na amputação de uma de suas pernas.
Lars Grael
O velejador Lars Grael é uma das mais importantes vozes do país em relação à inclusão de pessoas com deficiência no esporte. Mesmo ele não competindo em categorias paralímpicas.
Um dos mais famosos iatistas do Brasil, Lars sofreu um grave acidente em 1996, no qual perdeu uma das pernas. O acidente foi causado por uma lancha com condutor embriagado.
Após sua recuperação, o esportista voltou às competições e também atuou na política como secretário dos esportes. Lars é um grande exemplo de superação e perseverança. Ele, ainda, frisa sempre sua gratidão pela oportunidade de estar vivo, apesar da situação adversa que enfrentou.
Lais Souza
Após sofrer um acidente de esqui em 2014, a ginasta artística Lais Souza ficou tetraplégica. Com o incidente, ela passou 2 anos sob intensa fisioterapia, cirurgias e tratamento com células-tronco.
Apesar de ainda não ter voltado às competições, Lais Souza é um nome importante no esporte paralímpico. Pois usa sua fama para trazer mais visibilidade à prática esportiva como ferramenta de inclusão social e superação.
A ex-ginasta tem planos de se dedicar ao hipismo paraolímpico ou à bocha, 2 esportes possíveis mesmo para os tetraplégicos. Além disso, entrou na faculdade para cursar Psicologia.
Para pessoas com deficiência, é importante conhecer atletas que superaram as mesmas dificuldades. Isso funciona como uma forma de se sentir representado e mais motivado.
Já para quem não tem deficiência, ler mais sobre a história destes esportistas ajuda a ilustrar a importância de apoiar a cena esportiva paralímpica. Que nem sempre conta com patrocínio suficiente para funcionar, e é de suma importância para muitas pessoas.
Além de representar entretenimento e saúde, os esportes são o trabalho dos atletas paralímpicos e merecem todo o reconhecimento!
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Bom dia!,temos que parabenizar essas pessoas que mesmo com suas deficiências não deixão a peteca cair, com garra e muito esforço mostra para o mundo e todos q ainda pode conquistar um lugar ao sol ok.
Abs.
Como eles consegue andar com isso se eles não tem perna ?
Olá, Eliade.
As próteses funcionam como os membros, tanto nas pernas, quanto nos braços. 🙏
Eles estão de parabéns. São muito eficientes.