[Filmes do Mês] “É tudo questão de tempo”
Não existe laço mais forte do que aquele que criamos com a nossa família, não é mesmo? Tanto a família de sangue, quanto a de coração, é importante termos com quem contar. E nada melhor do que olhar filmes juntinho com as pessoas que você ama, certo?
Pensando nisso, as nossas dicas de filmes para o mês de Julho falam sobre isso: a família. Trazendo tanto os momentos bons, quantos os difíceis, selecionamos séries e filmes que mostrem as diferentes realidades das famílias de pessoas com deficiência.
Muito legal, não acha? Então se prepare, reúna a família e vem assistir com a gente os filmes do mês Freedom!
Touch
E se todas as coisas estão conectadas, e nada é por acaso? E se houvesse um jeito de desvendar os mistérios do universo? A série “Touch” explora todas essas ligações da vida.
A história contada é a do ex-jornalista Martin Bohm que, após perder a sua esposa no atentado de 11 de Setembro, se vê sozinho para criar seu filho Jake, de 10 anos. Afinal, Jake é autista e não se comunica, o que dificulta a aproximação entre pai e filho.
Porém, com um olhar mais atento ao menino, Martin percebe que Jake tem um grande gosto por números. Com o propósito de entender, e entrar no universo do filho, ele passa a buscar padrões nas sequências numéricas escolhidas pelo filho e descobre que elas têm um significado.
A série tem apenas duas temporadas e está disponível na Netflix.
O filho eterno
“O filho eterno” é um filme nacional, inspirado no livro de Cristovão Tezza. Ele aborda a Síndrome de Down na sociedade dos anos 80, quando ainda havia pouca informação sobre o assunto e o preconceito era muito generalizado.
Na história, quando Roberto descobre que seu primeiro filho é uma criança com Down, ele entra em estado de negação e passa a rejeitar Fabrício. Da mesma forma, que mostra todos os problemas advindos da revolta de Roberto, o filme mostra como esse sentimento afeta toda a vida dessa família.
Assim também, trata da da evolução do personagem, a história mostra como somente através da desconstrução dos preconceitos é possível a aproximação de pai e filho. Emocionante e muito sentimental, o longa é estrelado por Marcos Veras e Débora Falabella, um dos filmes mais delicados que aborda o tema, perfeito para olhar em família.
As cores das flores (Las colores de las flores)
“As cores das flores (Las colores de las flores)” tem poucos minutos, mas traz uma grande mensagem. O curta foi criado como vídeo institucional de uma organização que atua em apoio a pessoas com deficiências visuais na Espanha (ONCE).
A história chama a atenção para a questão da inclusão de crianças com deficiência nas escolas. Além disso, toca em assuntos mais sensíveis, como o modo que enxergamos o mundo.
Diego é um menininho cego, que recebe um grande desafio de sua professora: escrever uma redação com o tema “as cores das flores”. Na jornada de Diego para descobrir o que são as cores e como elas se comportam, ele aprende que as cores podem ser o que ele quiser.
Simples Como Amar (The Other Sister)
Em “Simples Como Amar (The Other Sister)” vemos a jornada de autoconhecimento de Carla Tate e seu parceiro Danny McMan, ambos com deficiência intelectual.
A princípio, conhecemos Carla, que passou toda sua vida sendo subestimada pela sua família. Contudo, depois de passar por escolas especiais e ser educada corretamente, ela volta para casa mais confiante e independente.
Incomodada com a superproteção de seus pais, Carla resolve se ocupar indo para uma escola regular. Lá ela conhece Danny, que a ajuda a dar os seus primeiros passos rumo à independência.
Falando sobre aceitação, independência e a importância de viver novas experiências para se descobrir, na categoria de filmes para encantar a família, esse é uma ótima escolha. A história de Carla e Danny é fofa e apaixonante.
Nada que eu ouça (Sweet nothing in my ear)
“Nada que eu ouça (Sweet nothing in my ear)” conta a história de uma família em conflito. Laura e Dam Miller são pais de Adam, um menino com deficiência auditiva.
Dam, que é ouvinte, acredita que o melhor para o filho é fazer um implante coclear, para tentar recuperar sua audição. Mas para Laura, que é surda, a cirurgia é arriscada e desnecessária.
Os dois entram em uma briga judicial pelo futuro do menino. Tocando em questões como aceitação, empatia, e a valorização da cultura surda, o filme é capaz de emocionar e chamar a atenção do público para um assunto pouco debatido.
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